Comitiva

Sonia Guajajara

Nascida entre os Guajajara/Tenetehar, no Maranhão, Sônia é graduada em Letras e Enfermagem e pós-graduada em Educação Especial na Universidade Estadual do Maranhão. Foi a primeira mulher indígena candidata a vice-presidenta do Brasil, em 2018. Já foi vice-coordenadora da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). Atualmente é coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e participa do Conselho Consultivo da Iniciativa Inter-Religiosa pelas Florestas Tropicais no Brasil.

Dinaman Tuxá

De origem Tuxá, povo indígena que vive nos estados de Bahia, Pernambuco e Minas Gerais, o baiano Dinaman Tuxá é coordenador da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e advogado da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme). Ele também é mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília e doutorando pela mesma Universidade.

Nara Baré

É a primeira mulher a assumir a Coordenação Geral da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), que representa 160 povos de nove estados amazônicos. Nascida no Alto Rio Negro, região onde 90% da população é indígena, dedica sua vida ao movimento e teve papel fundamental no processo de formação de jovens indígenas para a luta política, por diálogo, enfrentamento político e obtenção de conhecimento técnico. Já esteve em países na Europa e América para reforçar sua luta pelos direitos dos povos.

Elizeu Guarani Kaiowá

Nascido no Mato Grosso do Sul, Elizeu representa um dos povos indígenas brasileiros que mais vêm sofrendo violência, porque habitam terras que foram invadidas pelo agronegócio. De 2003 a 2013, 15 grandes lideranças foram assassinadas na região e as investigações estão paralisadas. Por lutar por seus direitos, Elizeu foi processado pelos fazendeiros, ameaçado de morte, escapou de tiros em emboscadas e foi proibido de retornar à aldeia, onde deixou sua família.

Angela Kaxuyana

Ao lado de outros líderes, Angela participa ativamente da luta pela retomada da Terra Indígena Katxuyana-Tunayana-Oriximiná, que fica entre os estados do Pará e Amazonas, em uma área de floresta Amazônica preservada. É graduada em Gestão Ambiental e pós-graduada na área de Gestão, Consultoria e Auditoria Ambiental, pelo Instituto de Estudos Superiores da Amazônia e atuou na construção de políticas indígenas no estado do Pará. Hoje é Coordenadora Tesoureira da Coordenação das Organizações dos Indígenas Amazônia Brasileira (Coiab).

Kretã Kaingang

Kretã é da Terra Indígena Mangueirinha, área de Mata Atlântica no interior do Paraná, constantemente ameaçada por madeireiros. Em abril de 2003, Kretã e o seu povo, Kaingang, ajudaram a criar o Acampamento Terra Livre, em Brasília, juntamente com os povos Guarani e Xoklêng. Hoje, o acampamento é o maior fórum do movimento indígena brasileiro. Também iniciou e liderou a luta indígena contra o fracking no Brasil, que possibilita a extração de petróleo, gás e carvão do solo.

Célia Xakriabá

De Minas Gerais, Célia Xakriabá mulher ativista desde os 13 anos. Seu foco é denunciar a ausência histórica de mulheres indígenas na política e em outros territórios, como a universidade, e estimular a busca e retomada do protagonismo das mulheres indígenas em espaços institucionais. Doutoranda em Antropologia e professora, ela luta pela reestruturação do sistema educacional. Já foi assessoria na Secretaria de Educação de Minas Gerais e assessora parlamentar da Gabinetona.

Alberto Terena

O professor Alberto é graduado em Pedagogia e especialista em gestão escolar. Atuou na Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena de 2004 a 2010. Hoje, ele integra o Conselho Terena, que defende o território, a educação e a saúde desse povo que vive no Mato Grosso do Sul. Alberto Terena também é coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.

Delegação da Comunicação e Juventude

Erisvan Guajajara

Para Erisvan Guajajara, além de lutar pela demarcação das terras indígenas, é preciso também lutar pela “demarcação das telas”. Comunicador e ativista, o indígena originário da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão, empenha-se na luta por ocupar os espaços da mídia, levando a voz dos povos originários para o mundo, contando a história a partir da visão baseada no Bem Viver de todos os indígenas da América, silenciados ao longo de 500 anos de opressão, racismo, violência e negação de direitos.

Erick Terena

Erick vem de uma região de transição entre Cerrado e Pantanal - área de clima propício ao plantio e fartura de água - e por isso, bastante disputada pelo agronegócio. Através da comunicação, ele busca mostrar ao mundo a luta do seu povo e de outros povos indígenas brasileiros. Como estudante de jornalismo pela Universidade Católica Dom Bosco, localizada em Campo Grande, capital de seu estado (Mato Grosso do Sul), ele desenvolveu um projeto de documentários sobre os alunos participantes do projeto Rede Saberes Indígenas, com o objetivo de mostrar os processos de aprendizagem de um acadêmico indígena na graduação e a relação de troca entre a aldeia e a universidade. É especialista em etnomídias. Sobre o assunto, tem artigos publicados e participações em feiras científicas latino-americanas sobre o tema.

Gasparini Kaingang

Biólogo, Gasparini Kaingang divide há 10 anos a sua vocação como professor dando aulas em dois ambientes distintos: nas escolas de ensino fundamental e médio da rede de ensino do estado do Mato Grosso do Sul, e nos cursos de graduação e especialização da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). O consultor da ONG Amazon Watch em uma longa relação educacional com a UFMS: pela instituição, tornou-se especialista em Cultura e História dos Povos Indígenas, e mestre e doutor em Ensino de Ciências na linha de Educação Ambiental.

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